6 Filmes Sobre Candomblé Que Você Tem Que Assistir.
6 Filmes Sobre Candomblé Que Você Tem Que Assistir.
Filmes sobre Candomblé e Umbanda existem há um bom tempo, na verdade podemos dizer que atualmente há poucos filmes ou documentários sobre o assunto e antigamente, haviam mais. Não por ter se esgotado o assunto: impossível se esgotar quando o assunto é a cultura afro religiosa. Atualmente tem se o Documentário – Eu, Oxum – Leia Sobre Aqui!
Em outra postagem falei sobre os bons livros sobre o Candomblé – 7 Livros Sobre Candomblé Que Você Tem Que Ler. Muito bom por sinal o feedback que obtive de pessoas que realmente buscavam aprender mais sobre a religião.
Listei aqui alguns filmes e documentário sobre o Candomblé, Umbanda e Cultura Afro Religiosa em Geral. Claro, há outros por ai, às vezes faltando uma boa divulgação. Não somos responsáveis pelos canais onde se encontram os vídeos, por isso, podem sair do ar por algum motivo caso esteja lendo esta postagem muito tempo depois.
Lembrando também que nem todos os filmes falam diretamente sobre o Candomblé, mas a religião está inserida no contexto.
Lista de Filmes e Documentários Sobre Candomblé e Umbanda:
1 – Eu, Oxum – 2017
Este documentário não figura aqui na posição 01 por qualidade ou conteúdo. Na verdade, as posições que estarei colocando não indicam nada. Apenas uma organização em lista.
“O documentário “Eu, Oxum” , dirigido e roteirizado por Héloa e sua mãe Martha Sales, conta a sua história e sua relação com o orixá Oxum, e com outras cinco mulheres “filhas” do mesmo orixá, incluindo a Yalorixá Maria José de Santana, responsável pelo “Ilê Axé Omin Mafé, mais conhecida como “Mãe Bequinha”, que, também conta sua história, como a mais antiga “filha de Oxum” do município de Riachuelo, localizado na região do Vale do Cotinguiba-SE.
São 25 minutos de uma narrativa de imagens e memórias do processo individual e diferenciado de cada uma dessas mulheres, em idade, tempo de inserção na religião, relações de parentesco e as funções que ocupam dentro desse espaço sagrado, onde Héloa imergiu e se encontrou em sua busca de espiritualidade, força ancestral, e reafirmação da mulher negra, sergipana em uma caminhada religiosa e ancestral.
O filme possui a trilha sonora assinada por Vinícius Bigjohn e Klaus Sena, com canções dedicadas ao Orixá Oxum por artistas contemporâneos a Héloa, trazendo o retrato do sagrado feminino personificado na figura do orixá Oxum e a natureza dos rios e mares, baseada na imagética, arquétipo, características e elementos da natureza, da simplicidade estonteante do lugar representado no filme.”
2 – Bahia de Todos os Santos
Filme bem antigo, dos anos 60. Teve como direção José Hipolito Trigueirinho Neto. A trama gira em torno de um grupo de amigos inconformados com o marasmo e a vida monótona da capital baiana, na época da ditadura de Getúlio Vargas.
Tonho, um jovem rejeitado pelos pais que vive de pequenos furtos no porto de Salvador, vive conflitos sociais, políticos e religiosos. Sua amante inglesa quer afastá-lo dos companheiros, mas ele se envolve num atrito entre grevistas e a polícia, terminando por roubar a amante para ajudar os perseguidos. Insatisfeita, ela o denuncia, comprometendo-o politicamente. Ele é preso e, quando volta para a família, seu drama permanece.
3 – Jardim das Folhas Sagradas
Com certeza um dos mais envolventes do filmes. Particularmente gosto muito. Trama muito bem amarrada e com gostinho de quero mais.
Jardim das Folhas Sagradas conta a história de Bonfim, negro baiano que tem sua vida virada pelo avesso com a revelação de que precisa abrir um terreiro de candomblé. Com os espaços disponíveis cada vez mais raros, ele acaba procurando um lugar na periferia empobrecida e degradada. Afastado da tradição e questionando fundamentos como o sacrifício de animais, Bonfim cria um terreiro modernizado e descaracterizado, o que lhe trará graves conseqüências.
Numa época em que o crescimento urbano acelerado e a favelização transformam as cidades em espaços cada vez menos habitáveis, o candomblé, religião ancestral trazida pelos escravos africanos, tem uma grande lição de convívio e preservação da natureza a oferecer. A Bonfim e a toda cidade de Salvador.
4 – Atabaque Nzinga
Documentário musical sobre a Cultura Afro Brasileira, cuja estrutura narrativa se traduz por um jogo de búzios, onde nossa protagonista Ana (Taís Araújo) chega atraída pelo “chamado do tambor” em busca de seu auto- conhecimento e seu caminho.
Pela estrada da percussão nas locações de Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro, Ana encontra diferentes ritmos, grupos musicais e coreográficos, experienciando sua integração na sociedade brasileira. O material filmado em Angola, África, onde no séc. XVII viveu e reinou a Rainha Nzinga, guerreira famosa, cujo nome serve de batismo à protagonista do filme, é uma referência e ilustra o passado da história do negro no Brasil.
5 – Casa de Santo
Casa de Santo, documentário dirigido por Antonio Pastori, traz como tema chave esta influência a partir dos rituais desses terreiros de Candomblé, preservados pelo povo negro que acredita na força de sua religião. As quatro nações da religiosidade de matriz africana estão retratadas com fidelidade e emoção.
O filme percorre os principais terreiros das nações Jeje, Ketu e Angola e registra uma Festa de Caboclo, onde a raiz africana se mistura a influências indígenas e européias. Uma engenhosa tradução da diversidade étnica e cultural desta região da Bahia. O filme tem cenas inéditas de rituais que nunca haviam sido mostradas de forma tão fiel, em uma reconstituição histórica.
Terreiros que não haviam aberto as portas mesmo para os fotógrafos, deram licença para as câmeras deste documentário que mostra como os segmentos de cada nação são diferenciados pelo dialeto utilizado nos rituais, a liturgia e o toque dos atabaques.
É em Casa de Santo que Pastori documenta pela primeira vez, o Terreiro do Pinho, que segue os preceitos Jeje e foi fundado em 25 de dezembro de 1658 numa área que hoje pertence ao município de Maragojipe, a 133 km de Salvador. A equipe pôde registrar o lugar onde fica o que pode ser o terreiro mais antigo do Brasil, de linhagem Jeje – o que muda a forma de contar a história da diáspora africana.
O filme está na lista editada pelo Jornal da PUC-Campinas como um dos registros indicados para entender as relações raciais. (realizado em 2005)
6 -Por Que Você Está Na Umbanda?
Documentário simples com entrevista/ depoimentos onde as pessoas falam de suas experiência com a religião da Umbanda.
“Quando descobrimos o motivo de estar onde estamos e de ser o que realmente somos, nossa vida muda. A percepção das vivências, os sabores que experimentamos no paladar, o significado da natureza e das cores, tudo fica mais intenso.
Muitos falam e definem o que é a Umbanda. Uns dizem que é coisa do Diabo. Outros, que é a religião mais linda que existe na Terra. Venho pensando a muito tempo sobre isso, até que surgiu uma indagação: Por que estou na Umbanda?
Não consegui responder de imediato. Pensei então, por que outros irmãos estão na Umbanda? É preciso dedicação, disciplina, fundamento e amor, muito amor. Salve a Umbanda. Saravá o povo de Branco. Saravá!”
Termina Aqui?
Absolutamente não. Há alguns clássicos como “Pierre Verger – Mensageiro de Dois Mundos” que com certeza emociona muitas pessoas pelo conteúdo, imagens, depoimentos. Há documentário sobre a saudosa Gisèle Omindarewa... enfim, há outros e não queria deixá-lo perdidos em tantas opções!
O que importa é a mensagem de que sim temos uma cultura forte, presente em livros, filmes e documentário. Não tenha vergonha da sua fé. Seja de Àse e mostre que é.
Ó dàbò!
Olùkó Vander
Quer aprender mais sobre o idioma mágico do Candomblé? O idioma do
òrìṣà, mas de uma maneira correta e sem misticismo? Conheça nosso cursos abaixo: Curso Fundamentos do Idioma Yorùbá! O que está incluso no curso:
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Show gostaria de ver mais abraço.
Mo dúpé, breve postamos mais.
Olá gostaria de saber como posso ter aulas com você
Mo júbà
contato@educayoruba.com
Sim existem muitas produções e eu incluo nessa lista o documentário “Cidade das Mulheres ” (2006), dirigido por Lázaro Farias (Salvador- BA).A proposta inicial do documentário seria comemorar os 60 anos de iniciação da Yalorixá Stella de Oxóssi , porém após contato com o livro ” Cidade das Mulheres” escrito pela antropóloga americana Ruth Landes ( 1938), o referido diretor trouxe ao longo de nove segmentos a força do matriarcado que constitui a base das Mulheres que fundaram as principais Casas de Candomblé da Bahia. Sou Gloria Correia, e trouxe essa contribuição, pois o referido documentário foi objeto de meu TCC em Relações Etnicorraciais em 2010, pelo CEFET RJ , intitulado “Stela de Oxossi: Ethos, Alteridade ” , primeiro trabalho acadêmico sobre o referido filme.
Mo júbà.
Ótima pedida, excelente!!
Mo dúpé o!
Um trabalho informativo diferenciado e muito bom
Mo dúpé.
Onde posso achá-los?
Mo júbà
Pode entrar em contato em nosso e-mail: contato@educayoruba.com
O dábò!
Perfeito para nossa cultura se manter viva
Nossa cultura deve se manter viva.
Tem o curta pernambucano Mães do Pina, do diretor Leo Falcão, que merece estar na list
a. Muita beleza na fala das mulheres do Candomblé recifense. Ml
Ja assistiu o curta metragem CONGÁ…esta disponível no youtube.
Sugiro também Dança das Cabaças – Exu no Brasil, excelente
Bão noite e o de encontro todos esses filmes ?
Youtube. Pesquise os nomes na barra de busca.
Muito bom
Muito bom(show)
Onde encontro esse filmes? YouTube?
Youtube. Pesquise os nomes na barra de busca.
Acho que você esqueceu de colocar esses: “corpo feichado”, “Besouro” ,”Tenda dos Milagres” .
Onde eu posso encontrar esses filmes e documentários?
Youtube. Pesquise os nomes na barra de busca.
Bom dia oxalá abençoe. Axe
Onde encontrar esses vídeos tenho grande interesse . obrigada.
YouTube!
Besouro , também é muito bom !
Muito bom o artigo. Obrigado.
Besouro
Existe também um interessante que ja foi exibido na Tv “Filhos de Ogum”
Excelente. Mo dúpé o!!
Adoro esse tipo de filme! Obrigado pelo conteúdo 😉
Olá! Gostaria de indicar meu filme, DO QUE APRENDI COM MINHAS MAIS VELHAS, sobre como A mais velhas ensinam e como os novos aprendem. Modupé!
6ecc46397d
Tem tbm o filme ” besouro” … Filme do capoerista que tem haver com os orixas