Candomblé Vegetariano/ Vegano, Sem Sacrifícios, Existe? Ele Diz Que Sim. Leia e Entenda!
Um advogado e ex-membro Comissão de Proteção e Defesa dos Animais diz que sim e mais…
Antes de iniciar a leitura compreenda que esta é uma postagem que mostra a posição de uma pessoa e não a nossa. Interpretem e compreendam o texto antes de ofensas nos comentários ou e-mail!!
Por ele – O Advogado – deveria ser proibido, leia: “O especismo fortemente presente nesses rituais precisa ser definitivamente proibido por lei, ancorado na maior tutela animal que é a Constituição Federal em seu artigo 225 1º / § 7ª e lei federal 9605/98, artigo 32. Lei é para ser cumprida por todos, sem exceção, sem quaisquer justificativas ao contrário e vida é para ser preservada, inclusive, em rituais religiosos, sejam eles de quaisquer matizes ou crenças. Nada justifica o crime contra os animais. “
Lendo um recente texto que breve exponho na íntegra, fiquei pasmo como há pessoas que deturpam tudo que já é conhecido de nossas religiões ancestres. Candomblé não é Umbanda, não são a mesma coisa e irá entender.
Lendo o texto, percebe-se que o mesmo é contra o sacrifício de animais no Candomblé, dizendo “alguns terreiros de Candomblé ainda martirizam animais, como se fosse algo normal semelhante a um ato diário de ir ao supermercado fazer compras ou se alimentar.”
Diz ele que nos falta bom senso, pois abusamos de nossa liberdade constitucional de práticas religiosas. Infelizmente o texto o tempo todo nos coloca como errados, como praticante de tortura, de uma barbárie… como carrascos.
Mas piora quando coloca a Umbanda e Candomblé em pé de igualdade, tendo um total desconhecimento da história, fundação e essência de cada uma, leia:
OS ORIXÁS CULTUADOS NO CANDOMBLÉ E NA UMBANDA SÃO OS MESMOS – na Umbanda não se sacrifica animais. Por que seriam sacrificados no Candomblé?
Embora a Umbanda seja uma religião genuinamente brasileira, não se pode negar que é inspirada no Candomblé, haja vista as fortíssimas influências como os mesmos Orixás, as vestimentas, o bater dos tambores e danças, entoação de pontos, etc. Além disso, os Orixás são exatamente os mesmos – Oxóssi, Ogum, Iansã, Nanã, Oxum, etc….
Se nessa religião os Orixás não aceitam e, por sua vez, não permitem a matança de animais, por que no Candombé seria diferente? Qual a razão?
Ora, não há lógica alguma sacrificar numa e não sacrificar noutra. Ambas cultuam a natureza e Orixás, espíritos de luz. Sinceramente, é incompreensível a não ser idiossincrasias ou disposições de temperamento de candomblecistas que imaginam estar a autenticidade e “pureza religiosa” em tais sacrifícios, emolando os infelizes e indefesos animais.
O Candomblé Vegetariano – Sim Ele Existe! Fazer?
Sabemos do poder das folhas, o poder do ẹ̀jẹ̀ dúdú – sangue escuro, das ervas dentro do Candomblé… inegável é que muitas coisas sem as ervas nem funcionam. Kò sí Ewé, kò sí Òrìṣà – Sem folhas, sem orixá – , sem Candomblé, sem Ìyáwo, sem àwo….
Mas o Àṣẹ de nossa religião não se baseia só nisso. E os conceitos de veganismo, Candomblé vegano, vegetarianismo e etc… Estão em total contra-mão do que de fato é o Candomblé, dos conceitos de energia, passagem desta mesma energias para objetos e pessoas! Bom, não é a intenção discorrer sobre assunto tão vasto como àṣẹ e ẹ̀jẹ̀!
Segundo o mesmo autor, podemos sim ter e já há um Candomblé vegetariano/ Candomblé vegano – pasmem -, trata-se do praticado no ILÊ IYA TUNDE que é liderado pela YALORIXÁ SENZARUBAN. (ATENÇÃO – NÃO TEMOS O CONTATO DESTA CASA, NÃO SOMOS DESTA CASA, NÃO CONHECEMOS NINGUÉM DESTA CASA!!)
O terreiro segue a filosofia de vida da Ìyálórìṣà que é vegetariana e tem sido bem sucedido. Acho que até aí nada podemos falar, somos livres em nossas convicções religiosas, constitucionalmente falando. Eu mesmo, professor Vander, sou um ferrenho crítico dos candomblecistas que acusam outras casas de “beco” apenas por não seguir o que a casa deles seguem… Se você mexe seu àkàsà para direita e casa alheia para esquerda, pronto, a casa alheia se torna “beco”! Pensamento tosco! Isso sim é impedir a liberdade religiosa!!
No Brasil a pessoa pode fundar a religião que quiser e ninguém tem o poder de dizer que está errado ou certo, desde que não ofenda nenhum direito fundamental do cidadão. Mas para ele, o Candomblé que sacrifica animais deve ser proibido… isso mesmo… probido, leia:
ILÊ IYA TUNDE – YALORIXÁ SENZARUBAN – Candomblé Vegetariano que não sacrifica animais em seus rituais
O Ilê Senzaruban surgiu em Itaquaquecetetuba (SP), tem à frente a Yalorixá Iya Senzaruban que não aceita a matança de animais em hipótese alguma. Sendo considerado Candomblé Vegetariano, segue os ensinamentos de Angenor Miranda, fundador do mesmo em nosso país, entendendo que somente o “sangue das plantas” deve correr nos terreiros candomblecistas. Ela é vegetariana e sendo o Candomblé conhecido como Verde, sem sacrifício animal, podemos afirmar categoricamente que não é inferior ao considerado convencional. A vida de um animal não pertence a ninguém, pois o ser humano é incapaz de criar um simples grão de areia do nada. O especismo fortemente presente nesses rituais precisa ser definitivamente proibido por lei, ancorado na maior tutela animal que é a Constituição Federal em seu artigo 225 1º / § 7ª e lei federal 9605/98, artigo 32. Lei é para ser cumprida por todos, sem exceção, sem quaisquer justificativas ao contrário e vida é para ser preservada, inclusive, em rituais religiosos, sejam eles de quaisquer matizes ou crenças. Nada justifica o crime contra os animais.
Agenor Miranda – Defensor do Sangue Verde
O texto termina com ele citando a biografia de Agenor Miranda.
AGENOR MIRANDA – fundador do Candomblé Verde no Brasil, contrário ao sacrifício dos animais
Agenor Miranda é uma personalidade muito respeitada no meio candomblecista por alguns e desconhecido por muitos. Criou o Candomblé Verde no Brasil, cultuando a nossa irmã natureza e respeitando a vida dos animais. Sempre afirmava que ” a força do Candomblé está na seiva das plantas e não no sangue derramado dos animais”. Na verdade, um espiritualista muito desenvolvido e de valores elevados, dando enorme contribuição a essa religião com seus entendimentos espirituais, distanciando-se dos arquétipos criados por outros candomblecistas que até hoje praticam a emolação animal. Em sua vida profissional foi um destacado professor do Colégio Pedro II, lecionando Latim, além de poeta e ensaísta, falecendo aos 105 anos, deixando um legado de conhecimento que precisa ser mais assimilado e colocado em prá tica em todos os terreiros de Candomblé em nosso país.
Precisamos entender definitivamente que animais não são “coisas”, objetos, adereços religiosos; são vidas sencientes que precisam ser respeitadas e, para isso, outro entendimento como respeito e compaixão a eles. Espera-se, sinceramente, que esses rituais com animais tenham fim no Brasil. Nenhuma religião, não apenas o Candomblé tem direito sobre a vida deles. São seres independentes, sencientes e que merecem dignidade, respeito por parte de todos nós, sem exceção. Portanto, liberdade religiosa, sim! matança de animais nesses rituais, definitivamente, NÃO!
Se um determinado ritual é parte forte de uma religião, abolir tal será como atirar uma grande pedra sobre a mesma. Os animais não são torturados, como diz o texto dele, não há matança desenfreada; terreiros não são matadouros! Um texto desse pode ser usado como arma por muitas pessoas que já não gostam da religião.
Por fim, fica a íntegra do texto:
http://diariodepetropolis.com.br/integra/gilberto-pinheiro-154305
O dábọ̀
Uma vida inteira, amando o Candomblé sem praticá-lo, por não concordar com as mortes de animais.
Agora, que penso ser tarde demais, fico sabendo do Candomblé Verde.
Por que as informações são escondidas?
Mo júbà Cleusa.
Sim, há muito que sei da existência desse tipo de culto. Porém, a mente das pessoas do candomblé é muito fechada. Falam tanto em tolerância religiosa, mas muitas vezes são os mais intolerantes. Nada que não seja como eles seguem pode ser levado para frente. Ao postar estes texto em vários grupos, lembro que até xingado eu fui.
O principal é o culto ao òrìsà, todo o restante é a forma que irão cultuá-los. Se é certo ou errado, ninguém pode dizer, por mais velho que seja na religião. Temos no Brasil a liberdade religiosa!!
O dábò e grato por nos seguir!!!
Sou da nação nagô e também não praticamos o corte de animais, apenas folhas. Depois que fui para a nação ( candomblé de SP pra cima) e nação aqui no RS, minha vida mudou completamente. Sou uma nova pessoa. Sou grata aos meus Orixás e meu Pai de Santo. Se acharem que não funciona, quero dizer que sim.
“Se é certo ou errado, ninguém pode dizer”.
Quem vai dizer é o orixá, todo o resto é invenção humana. Se não escutam os próprios orixás, procurem outra religião, mas não deturpem os preceitos.
Mo júbà!
De todo o texto, pegou apenas este trecho para refutar? Mas está aí, comentário aprovado!
Ìbà oò!
Olá Cleusa, Meu nome é Marcos Ty Ode, estou na luta para implementar o culto ao orisa Sem o uso deeee animais, on interesse não em hipótese alguma querer alterar o curso da história, apenas seguir com minha casa dentro dos rigores que Babá miii ele da determinou a 18 atrás. Caso tenha interesse em saber mais, estamos juntando força para seguir em frente. Liberdade religiosaaa começa em casa.
Gostaria de conhecer mais sobre o seu culto irmao
BOA NOITE, ESTOU A VONTADE PARA CONVERSAR COM O IRMÃO.
TE LIGUEI AS 18:10 DESTE DOMINGO 19/07/2020 MAIS VC NÃO ATENDEU.
Olá…sou iniciada mas nao pratico o Candomble por conta do sacrificio animal…vc poderia me dar seu contato? Tenho muito interesse…meu Whatsapp e 85 991694404 Meu nome é Vitória Moro em Fortaleza!
Por favor, não deixe seu contato no comentário. Não somos uma casa que pratica isso. Foi apenas uma reportagem falando sobre o tema. O ideal é a pessoa pesquisar.
Grato!
Boa tarde, me chamo Edgard amorim, sou babalorisà há de 16 anos. Conheço toda a literatura do Professor Agenor Miranda da Rocha, uns dos últimos olwôs do Brasil, e iniciado pela grande Casa de Asé, o ilè Opò Afonjá de Salvador. O prof. Agenor, nunca poderia ter condenado o sacrifício animal dentro do candomblé, uma vez em qua fazia parte desta grande casa de respeito e tradição! Acho o que falta nas pessoas é coerência. o poder das ervas é inegável dentro do culto e em muitas horas , “pra quem tem o conhecimentos das ewês” (ervas) pode sim e deve ser substituído pelo sangue dos animais. Mas nunca o sacrifício pode e será abolido em definitivamente, pois seria descaracterizar o culto e levá-lo ao fim. Quanto ao sofrimento dos animais sacrificados nos terreiros de matriz africana, vejo nisso mais um ato de intolerância religiosa, porque se levarmos em conta os abatedouros, aviários e etc. me digam, neles os animais ao morrerem para a comercialização não sofrem? quem é a favor dessa lei, é tbm a favor do fechamento da Sadia, Seara, da Friboi etc etc etc? porque se é pra salvar os animais do sacrifício, eu até concordo, desde que seja abolido de todas as fomas, não somente em terreiros de Candomblé ou Umbanda!
Babalorisá, Edgard Amorim
Perfeito, simplesmente perfeito…
Nossos “sacrifícios” vão além de do que vocês imaginam, o animal é respeitado, sua carne consumida, ao final há uma cerimônia de agradecimento pela doação íntegra de seu sangue e carne, a IGNORÂNCIA quanto ao culto é o que faz pessoas acharem que agredimos, mas ninguém olha para o comércio onde os animais morrem sem respeito de forma agressiva, ao final não há agradecimento pela troca… Um filme que exprime de forma bem legal o que é feito é o filme avatar quando há o abate de um animal e no mesmo momento um dos personagens faz uma “reza” em agradecimento a sua vida ceifada para alimentar sua tribo, o ato de se rezar a mesa é da mesma forma o agradecimento a carne do animal ceifado, agradecer a colheita farta ou pedir uma melhor, salvemos a ignorância dos letrados pois estes transformam incoerências em verdades.
Motumba. Perfeita coerência não só quanto ao professor Agenor, que era babalawo e apontava ebós todos os anos, como também quanto à hipocrisia de se proibir o sacrifício religioso, mas desconsiderar animais mortos pela indústria.
Praticante do candomblé a 34 anos e a 30 iniciado, prático o culto sem ejè animal a pedido do próprio orixá desde 2006. Tudo caminha naturalmente entre os iniciados, temos poucos filhos, mas o que importa é estarmos cumprindo o que o orixá pediu. Ilé Asè Egbé odè Igbo
Olá, sou praticante a mais de 10 anos do culto ao orixá sem o sacrifício animal, só tenho tido ganho, nada contra as casa que por tradição utilizam o mesmo processo sem mudança. Sinto porque em minha casa que se manteve no anonimato por muito tempo, justamente pelas críticas de que sem sacrifício animal não se faz santo, na verdade Santo não se faz, nos meros humanos, apenas iniciamos as pessoas ao culto religioso. Bem a máxima que seguimos por orientação do orixá da casa Ode é que sem Folha não há orixá, kosi iku, kosi eje……Que não haja morte, que não haja sangue.
Mo júbà!!
Com certeza é um assunto que o mundo do candomblé deve debater bastante ainda. Está faltando muito respeito da parte de alguns que querem impor um tipo específico de culto, esquecendo do principal: o culto ao òrìsà!
O dábò e grato por nos seguir!!
Querido,
Awure! Podemos conversar pessoalmente? Sou sacerdote de Obaluawe e estou fazendo um estudo e pratico a tradição de Ossain, e nos valemos apenas de folhas, flores, grãos, frutos, minerais e outros elementos vivos em nossa liturgia, devoção e ritual. Queria muito torcar ideias convosco.
Nossa, tenho muito interesse em conhecer uma casa de candomblé assim! Tenho muita afinidade, respeito e carinho pela religião, mas acho q o sacrifício animal é uma questão que merece uma maior reflexão e aprofundamento.
O que esta pregando e uma opção de seguir uma filosofias nem deveria ser comparada com candomble dos seguimentos tradicionais .pois não é ão eje o aprendizado leva sr anos por isto chamamos de ibosse troca de oferecimento através de rituais .então não pode falar que é nem Ketu.hehe.Angola.efon nego o que seria nem umbamda .não vai fazer olugbaje balaio de egum orupim vai trocar doença de egum com folhas deve so deixar claro o que está seguindo vai dar obrigacao de sete anos a quem nos seus porque então não temcomo dar obrigação so curar atraveis das folhas ou vai dizer que deu sete anos numa pessoas sem ibosse e inviável então fazer nascer nos seus segmentos e um novo caminho
Marcos, eu também fiz minhas obrigações na nação Nagô, em Bagé, RS sem o uso de sangue e minha vida mudou completamente. Sempre deixo claro que respeito as casas que há o uso mas na casa de meu babalorixá não há. Nem eu, nem meus irmãos fazemos uso do sangue. E lá se vai 15 anos… muitas vezes acabo não expondo porque ainda somos criticados. Mas, acredito que com o passar do tempo muitas coisas mudarão. Axé pra todos nós.
🙏🌟😌💚🌷
Motumbá babá, adorei seu texto sobre o candomblé…. sou iniciada à 35 anos, não gosto de maldades com animais, porém totalmente a favor dos rituais…. desde os tempos de Jesus, já se dava animais em sacrifício…. então que acabem os abatedouro, e aviários….mas deixem nosdos cultos em paz.
Motumbá….
Querido,
Awure! Podemos conversar pessoalmente? Sou sacerdote de Obaluawe e estou fazendo um estudo e pratico a tradição de Ossain, e nos valemos apenas de folhas, flores, grãos, frutos, minerais e outros elementos vivos em nossa liturgia, devoção e ritual. Queria muito torcar ideias convosco.
Boa tarde
Se for para tratar de assuntos relativos ao idioma Yorùbá, nosso e-mail é contato@educayoruba.com
O dábò!!
Mo juba
Sou babalorisá há 40 anos e em minha casa São Paulo zona norte não uso sacrificio animal, uso ejé sim mas preservando a vida do animal apenas 1 gota, como dizia Salako ” mais vale uma gota de ejé bem empregada do que todo o sangue de um elefante” folhas,o mais importante
Adupé
Baba Pedro de Odé
Olá Bom dia gostaria de saber onde fica sua casa de Axé pois sou yawo e contra o abate animal em rituais acho isso falta de sabedoria o sangue vermelho pode ser usado nos rituais desde que não cesse a vida deste. Meu contato é neialuciasa09@gmail.com preciso dar minhas obrigações de 7anos.
9meu candomblé verde e em natal rn itan deoxossi
Acho que deveria acabar com qualquer tipo de abate animal. Bovino, Suíno, qualquer tipo de Ave. Incluso Peixe. Vamos comer só o verde. Legal. Vamos madurecer essa ideia.
Boa noite a todos, sou sacerdote Omo Ogun, gostaria de fazer uma colocação: como deificar assentamentos de orixás somente com sangue verde? Somos usuário das 4 forças da natureza, será que podemos trazer o orixá somente com ejè verde? E a história de nossos antepassados joga no ralo? Será que na mãe África do realizar as iniciações somente com ervas? Não vou nem me aprofundar muito, mais é uma aberração esse conteúdo defendido por muitos. Angelo Azevedo – sacerdote Omo Ogun.
Absurdo é sua mentalidade ultrapassada. A ancestralidade vive em nosso corpo, mente, DNA, mas as práticas vão se aperfeiçoando com o tempo. Mas não sei se você e os mentes fechada estão prontos para essa conversa, então não irei me estender.
senhor Luan boa tarde, sou iniciado sim desde 1994 com todas as prerrogativas do candomblé tradicional, e ademais sou profundo estudioso da religião, ao invés de vocês estarem preocupados se é certo ou errado fazerem ou iniciarem yawos somente com sangue verde, deveriam buscar na história porque se usa os 3 ejés nas casa de candomblés, estudem, somos dotados de sabedoria porém, para termos é preciso estudar.
vá na bíblia e procure este mesmo ritual que os primeiros sobreviventes da iniciação do mundo, ofertavam a “Deus” então não fiquem falando asneiras e não venham pra cá dizer que se trás ORIXÁS através somente de folhas. deixem de marmotagem, tudo nesta dimensão é energia, e magnetismo, é hermetismo, engraçado, todos nós fomos iniciados por alguém que foi ordenado sacerdote por seus mais velhos, agora querem jogar no lixo, toda uma história com mais de 100 aos e que em sua escola africana se cultua até hoje.
finalizando, somos crentes da reencarnação, acreditamos em Deus e praticamos as doutrinas desta centenária religião e agora uns vem com a tese de somente usar as folhas, inclusive esquecem que tudo é a união de uma tríade, nunca vi nascer nada binário, inclusive até para procriarmos, tem que ser o ” O PAI, O FILHO E O DIVINO ESPIRITO SANTO” me amostre algo diferente? olhe o destino ” para a mesma planta nascer, temos que ter ” agua (chuva) sol – semente (planta ou arvore) outro exemplo (traz um orixá sem respeitar as fazes da lua. trás um orixá sem levar a cachoeira-mar e estrada. reflexão: será que muitos sabem porque as casas de santo, as rodas, giram para a esquerda? tenho certeza que muitos não sabem. será que se faz uma cumieira somente com folhas? será que firmam um ariaxé somente com folhas? será que se dá oferenda a baba egum somente com folhas? será que sabem a real representação do ariaxé e a cumieira? será que sabem o significado dessas palavras? e outra coisa, não podemos fazer sacrifício aos nossos orixás mais, podemos matar para fazer churrasco e fazer os profanos sorrirem e tomando cervejas? então, para o material pode sacrificar em nome da alegria porém esporadicamente para nossos deuses, não pode, é crime.
Prezado, crime ainda não é, inclusive tem uma jurisprudência no STF ou STJ acatando tal prática religiosa, no entanto, o bom senso fala junto com a ancestralidade. “Talvez chegue o dia em que a restante criação animal venha a adquirir os direitos de que só puderam ser privados pela mão da tirania. Os franceses já descobriram que o negro da pele não é razão para um ser humano ser abandonado sem remédio aos caprichos de um torcionário. É possível que um dia se reconheça que o número de pernas, a vilosidade da pele ou a terminação do sacrum são razões igualmente insuficientes para abandonar um ser sensível ao mesmo destino. (BENTHAM apud SINGER, 1993, p.43). Acrescenta-se q enquanto houver sangue derramado de irmãos menores, o mundo permanecerá em guerra. Se até aqui ainda não deu certo, seria adequado tentar d outra forma, pois sabe-se q a espiritualidade intui e no momento fui tocada a citar tais vocábulos, não para afrontar, mas para tentar fazer refletir que atitudes para o bem, para evitar a dor do próximo são de bom grado. Estamos na era da inteligência artificial e como ficará o ser humano, já q a inteligência de um animal é menor do que a dos humanos, os serviremos nas práticas da indústria de cosméticos?! Pois seremos menos sábios q a 1a citada. Assunto polêmico, porém válido no reforçar das mentes que desejam progresso. Muita paz a Terra aos homens de boa vontade, muito Axé, Amém, Aleluia, Zambi, Buda, Oxalá, Olorum, Nzambi…. O q importa é a ética, o amor e o respeito no caminhar , pq ninguém está acima de ninguém,no partir, juntos estamos, lado a lado, seja de madeira maciça ou MDF.
Olá meu querido, sou vegano há 6 anos, fiquei muito feliz de passar com a nutricionista do posto de saúde perto de casa e ver que minha saúde está perfeita, sem usos de origem animal, tanto na alimentação, vestiário, cosméticos…é uma benção ver das minhas escolhas, que foram tão julgadas, hoje estou colhendo frutos. Eu tenho profundo respeito pela história do candomblé, sei que qualquer alegação de “religião atrasada” é uma intolerância e falta de estudos históricos. Acredito que assim como no passado, as religiões cada vez vão mudando de acordo com os novos tempos, sem destruir a história de cada uma, é uma transição normal, e mais uso do sangue verde. Para aqueles que pensam “mas as plantas também não matam e sentem dor”? Não sentem, de acordo com estudo publicado pela revista Science (https://www.sciencemag.org/news/2018/09/plants-communicate-distress-using-their-own-kind-nervous-system). Sobre a morte do vegetal, ao arrancar raízes, etc, eu não sei se plantas inteiras são utilizadas (que possuem menos impactos para criação, como uso de água e de espaço), já vi com outras pessoas dizendo que as raízes são mantidas para não matar de vez as plantas.
gostaria de saber uma coisa, com relação ao candomble que não tem cortes, a qual nação pertence, é keto, efon, qual seria?
obrigado Rubens
Fica a pergunta: por que não Umbanda os Orixás que são os mesmos do Candomblé NÃO pedem o sangue animal e no Candomblé, incompreensivelmente………pede??????
Ensejo destacar que em Osasco, SP, a Câmara Municipal, com a presença de parlamentares e babalaorixás candomblecistas contrários à matança e sangue animal, se manifestaram há uns 15 dias, discutindo o fim da utilização dos animais que são protegidos pela Constituição Federal, artigo 225 1º/VII e Lei Federal 9605/98, artigo 32, um paradigma importante para todo o país. FUI CRIADO NA UMBANDA, não nego! CONHEÇO ESSA RELIGIÃO PROFUNDAMENTE, pois fui apresentado a ela aos 16 anos e tenho uma pessoa na família que é yalorixá LITERALMENTE CONTRÁRIA aos sacrifícios com animais. Portanto, EU POSSO FALAR com autoridade de filho da Umbanda!!! SOU DEFENSOR DA VIDA ANIMAL.
Gilberto Pinheiro/jornalista, consultor da Ordem dos Advogados do Brasil na Comissão de Proteção e Defesa dos Animais , ex-articulista da AMAERJ – Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro, palestrante em escolas, universidades e colunista de 15 jornais no Brasil destacando a senciência e direitos dos animais.
Gilberto, se vc não sabe apontar diferenças básicas entre Umbanda e candomblé, vc até pode achar que tem alguma autoridade (e fica aí meu espanto que um operador do Direito utilize-se dessa palavra desconsiderando a legitimidade que ela exige), pode até possuir algum lugar de fala, mas, decididamente, não possui conhecimento sobre o que está dizendo. Estude. Há centenas de teses, dissertações, ensaios e estudos de caso disponíveis nas diversas universidades federais no Brasil.
Candomblé verde deveria tomar vergonha na cara maluquice da desgraça
Acho digna a questão. Porém fica a pergunta: O problema é a matança de animais ou a matança de animais no candomblé. Caso a reposta esteja com a primeira alternativa, o problema seja o abate de animais, teremos então que fazer um grande debate, com toda a sociedade para discutirmos que caminhos deveremos seguir. Essa discussão é antiga e sabe – se que existem várias teorias contra e a favor da dieta carnívora dos humanos. Debates amparados por vários setores da nossa sociedade, e com uma diversidade de desdobramentos que vão desde as questões sobre a importância da dieta carnívora na história da evolução humana até o excessivo consumo de carne e como isso reflete no ecossistema, devido as grandes áreas desmatadas servindo de pasto para as grandes indústrias pecuárias, isso é só um pequeno exemplo. E não quero levantar as questões referentes as condições de maus tratos que todos esses animais são condicionados, e requintes de crueldade que esses animais sofrem antes de chegarem nas pratileiras dos mercados e até as nossas sagradas mesas. Tô dentro desse debate e julgo valioso. Agora se se a resposta estiver na segunda alternativa, ou seja, o problema estiver no sacrifício de animais no candomblé, essa especificidade me assusta. Mesmo sabendo que já era de se esperar, temos uma tradição histórica que não nos negaria essa possibilidade. O abate de animais no candomblé está muito distante de uma prática banalizada. Todo ritual que tem abate de animais são dirigidos por pessoas qualificadas e que se ocupam de que o processo seja o menos sofrido pro animal, até porque não somos psicopatas. E uma das mais importantes funções desse abate é a de alimentar a comunidade e os convidados em dias de festas. Hábitos que já são nossos desde muito tempo, digo da humanidade, desde as caçadas mais primitivas até os fartos natais, casamentos, batizados e churrascos de fim de semana. Com a única diferença, que hoje, cada vez mais nos afastamos da responsabilidade da morte do animal que comemos. Estamos com as nossas mãos limpas, sem uma gota de sangue. Isso virou coisa de bárbaros. Hoje os açougues e supermercados, cada vez mais “higienizados”, nos oferecem carnes de primeira linha, sem uma gota de sangue, alta tecnologia. Com isso, não precisamos mais nos preocupar. A carne que comemos é quase um vegetal. Agora, essa negrada bárbara do candomblé, não dá! Como assim, ser responsável pelo abate da própria comida?!?! Isso não é civilizado!!!
D”ebates amparados por vários setores da nossa sociedade, e com uma diversidade de desdobramentos que vão desde as questões sobre a importância da dieta carnívora na história da evolução humana até o excessivo consumo de carne e como isso reflete no ecossistema, devido as grandes áreas desmatadas servindo de pasto para as grandes indústrias pecuárias, isso é só um pequeno exemplo.”
Esse segundo trecho merece MUITO destaque. Para quem não sabe, nós estamos acabando com o planeta ( Aqui no Brasil, 65% do desflorestamento é causado pela pecuária… -https://www.uol.com.br/tilt/colunas/pergunta-pro-jokura/2019/12/09/quantos-animais-viram-comida-por-ano.htm?cmpid=copiaecola) por causa de uma alimentação antinatural. É bizarro ser humano chegar a matar 15 milhões de frangos por dia, 4 milhões de porcos por dia, 35mil bovinos por hora!
“Para fechar a carnificina, vamos aos rios e mares. A FAO/ONU não mede a quantidade de peixes mortos por ano, mas há números sobre a produção mundial por peso: são pescadas 171 milhões de toneladas anuais (150 milhões para consumo alimentar), o que dá cerca de 20 kg de peixe por pessoa.”
A gente precisa repensar nosso modo de viver, é impossível ter planeta no futuro para as próximas gerações com nós acomodados sem mudar nossos hábitos!
Boa tarde, vendo a reportagem, minha Casa Mãe e minha casa não sacrificam animais desde 2001 quando foi abolido o sacrifício de animais, lembrando que Umbanda e Nação são religiões bem distintas, Nação ( Culto ao Orixá / Batuque) para nós do RS, Umbanda trabalha com espíritos e Nação com forças da Natureza, Orixás.
Olha só, imagina o tamanho do ego de uma pessoa que acha que pode mudar um ritual ancestral. Eu fico sem entender como isso ainda é discutido. Com toda certeza o advogado que é contra as práticas de sacrifício é branco. Por quê? Nesse momento agora mesmo tem um negro da periferia que esta sendo assassinado pela polícia oi vitima das drogas e do descaso do poder público. Mas como diria o doutor Hedio silva junior ” Vidas adolescente de periferia sendo brutalmente assassinadas mas não têm problema. Agora a galinha da macumba.. ” Será que existe esse mesmo empenho em acabar com o sacrifício de animais dos judeus? Ou das grandes exportadoras de carne do brasil? Não não existe. Isso aí é mais uma forma de racismo religioso. E quanto a esses ai que criaram esse tal cadomblé verde, só posso dizer o que ja disse no início: Ego . Só isso. A mãe de santo é vegana, belezaa vida pessoal dela e temos que respeitar. Agora levar o estilo de vida pra dentro do ritual ancestral? Quero só lembrar que os cadomblés espalhados pelo brasil usam esses animais para alimentar diversas pessoas de comunidade. Mas agente sabe que falar de coisa que preto ta envolvido é enfrentar um sistema violento e preconceitotuoso.
E por que separar ela dentro do rito ancestral? Colocar como “alguma coisa diferente de candomblé” ao invés de abraçar? De que adianta lutar contra o preconceito sem abraçar as diferenças? “belezaa vida pessoal dela e temos que respeitar” , MAS vc tbm aponta o dedo > “Agora levar o estilo de vida pra dentro do ritual ancestral? E quanto a esses ai que criaram esse tal cadomblé verde, só posso dizer o que ja disse no início: Ego ” CUIDADO COM A CONTRADIÇÃO , vc tbm está com uma visão preconceituosa!
Na verdade não existe tanto empenho em acabar com a indústria agropecuária, pq é uma máfia perigosa e vc pode acabar morto por ruralistas (vide irmã Dorothy). A midia apoia grandes empresas e enquadram ativistas como a ALF de terroristas, que invadem abatedouros para resgatar animais. Não é uma coisa tão fácil, ver um coronelismo ferrado que é apoiado pelo Governo, inclusive responsável também pela morte de pessoas na favela. A única coisa sensata que consigo fazer no meu meio é sendo vegano e não financiar grandes empresas, se a pessoa tem condições de escolher qual marca de feijão tem maior qualidade pra comer, na hora de comprar no mercado, tem condições de repensar os hábitos e parar de incentivar essa matança encoberta pela indústria.
Aliás, veganismo é uma filosofia complexa, não somente lifestyle da moda ou dieta. Pesquise, se informe: https://brasil.elpais.com/brasil/2014/10/08/estilo/1412757202_712498.html
Existe o culto de Yezam que é praticado na Nigéria e muito difundido em em Cuba, este não faz o uso de sangue, mas de plantas, porém é outra tradição e o babalawo tem que ser iniciado nela.
🙏🌟😌💚🌷
ANGELO D”OGUN
BOA NOITE A TODOS, GOSTARIA DE LANÇAR UMA PERGUNTA AOS IRMÃOS,:
QUEM É O CAÇADOR DE NOSSA RELIGIÃO CANDOMBLÉ?
DE QUE ELE SE VESTE NORMALMENTE?
QUAL O PERSONAGEM DA BIBLIA QUE É IGUAL AO CAÇADOR DE NOSS RELIGIÃO?
boa tarde meu irmão, mais não consigo contactar pois, seu numero está pedindo para verificar o numero então, por zap não tem como.
meu numero é 21-966934726 – também é zap.
de um oi que te retorno.
Sou da nação nagô e também não praticamos o corte de animais, apenas folhas. Depois que fui para a nação ( candomblé de SP pra cima) e nação aqui no RS, minha vida mudou completamente. Sou uma nova pessoa. Sou grata aos meus Orixás e meu Pai de Santo. Se acharem que não funciona, quero dizer que sim.
Fui feito sem eje animal a quatorze anos atrás. Não sou contra quem o faz! Devemos respeitar, mas em meu Ile não faço a pedido do próprio Orisa. Minha vida é prospera, não me falta nada e tomei oye de Babalorisa com quem pratica a tradição do candomblé, mas foi respeitada a vontade de Osun e de meu Ori em não fazer com eje.
Sou Babá Jonathan TOsun IfáToso consagrado na Umbanda como sacerdote, iniciado em Ifá , consagrado como Awoifá e Babalorisa de candomblé. Tenho filhos iniciados sem sacrifício animal que estão muito bem. O mais interessante e irritante é ver o povo do asé lutar contra a intolerância e ser o mais intolerante com as vertentes que existem do culto a natureza (orisas). Todos que estudam a fundo o culto sabem que na diáspora já se foi modificado o culto original afro. Anos atrás alteraram também para não existir eje animal, porem com outros fundamentos. Não tem como falar sobre tradição na mesma linha de frase que fala de evolução. O Candomblé criou lendas para ensinar seus rituais e muitos nem fazem parte do corpus literário de ifá. Se qualquer casa, ori, criar algo com fundamento e der certo, respeitando as pessoas e a natureza, não vejo motivo de tanta discussão.
A máxima deve ser respeitada: Se ori não abençoa, nenhum orisa pode abençoar. Devemos sim respeitar diversas vertentes, com ou seu sacrifício e deixar o Ori decidir, afinal tudo inicia no ORI! Não se tem um Ori rere sem respeitar o ori alheio.
Atacar o sacrifício e o não sacrifício é ridículo e impensado. Respeitar as diferenças de culto e a vontade do Ori de cada um é um dever de todos, principalmente do sacerdote e sacerdotisa.
Alafia!
Babá Jonathan T´Osun